Um crédito de carbono corresponde à redução na emissão de uma tonelada de dióxido de carbono.
A moeda é comercializada entre instituições que geram os créditos, a partir de projetos que visam reduzir a emissão dos gases de efeito estufa, e aquelas que não conseguiram fazê-lo e, então, pagam por essas emissões, através da compra dos créditos.
Antes de entender o que são os créditos de carbono, para que eles servem e como são comercializados, cabe saber que o dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2) é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa. Ou seja, a emissão desses gases em alta demanda impulsiona, a cada ano, o aquecimento global e as consequentes mudanças climáticas.
A presença de CO2 na atmosfera é algo fundamental para a natureza. Contudo sua alta concentração, é que afeta negativamente o meio ambiente. Essa abundância é produzida, em grande parte, por ações humanas, tais como:
- Produção de cimento
- Recarga de extintores de incêndio
- Resfriamento com gelo seco
- Efervescência de refrigerantes
- Atividades agropecuárias e industriais
- Queima de combustíveis fósseis
- Desmatamentos e queimadas
Sabendo de tamanhos impactos ocasionados pela emissão exagerada desse gás na atmosfera, existem diversas ações mundiais com o intuito de reduzir ao máximo essas ocorrências. O Protocolo de Kyoto é o mais importante documento que debate o assunto e representa o compromisso de vários países com as questões ambientais. Esse evento previa metas de redução da emissão de gases, para as quais também foram criadas medidas que visam auxiliar seu atingimento, como o comércio de emissão de carbono, através do investimento em projetos sustentáveis que tem o objetivo de reduzir a emissão de CO2.
Mas, afinal, o que é crédito de carbono?
No mercado de carbono, um crédito é igual a uma tonelada de dióxido de carbono. Assim sendo, o crédito de carbono é a moeda gerada pelas instituições que conseguem reduzir ao máximo a emissão desses poluentes, podendo ser comercializados posteriormente a outras entidades que não conseguem atingir essas metas de redução.
Dentre as ações desenvolvidas por organizações, no intuito de gerar esses créditos, podem ser destacados:
- Redução no desmatamento;
- Campanhas em prol do consumo consciente;
- Escolha pelo uso de fontes de energia renovável;
- Redução no uso de materiais descartáveis;
- Correto descarte de resíduos;
- Consumo racional de energia e água;
- Ações sustentáveis e de preservação ambiental;
- Promoção e estruturação de mobilidade urbana sustentável.
A comercialização dos créditos de carbono
Visando sua aquisição ou a compensação das emissões, governos, empresas e indivíduos compram e vendem esses créditos. A negociação é um processo estruturado por mercados específicos e regulamentado pela legislação de cada país. O valor do crédito varia de acordo com a economia, entre outros fatores como mercadológicos e ambientais.
Uma importante moeda no contexto ambiental, o crédito de carbono também levanta diversas discussões sobre seus reais benefícios, bem como críticas sobre oportunizar empresas e países a continuar poluindo, já que adquiriram créditos. Contudo, vale ressaltar que, para começar a negociar créditos de carbono, é necessário elaborar projetos que apontam as ações promovidas e os cálculos da redução na emissão de CO2. Se você precisa desenvolver um projeto na área ambiental, conte com uma consultoria especializada, com 30 anos de experiência. Toque aqui e solicite nosso orçamento.
